Criado em 2022, o Observatório das Metrópoles Núcleo Aracaju tem origem no Centro de Estudos de Planejamento e Práticas Urbanas e Regionais (CEPUR) do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). É coordenado por Sarah Lúcia Alves França e dentre os projetos de pesquisa desenvolvidos, destacam-se estudos sobre empreendimentos habitacionais, com foco na análise do Programa Minha Casa Minha Vida, com diferentes abordagens e escalas em Sergipe.

Para o projeto “Reforma Urbana e Direito à Cidade: desafios para o desenvolvimento nacional”, com organização de Sarah Lúcia Alves França, participam 20 pesquisadores(as) vinculados ao núcleo.

Equipe

Antônio Francisco dos Santos Neto
UFRJ
Catarina Carvalho Santos Melo
UFS
Catharina Nunes Cruz
UFS
César Henriques Matos e Silva
UFS
Deise Maria Rego Rodrigues Silva
UFS
Emyly Ferreira Lima
UFS
Edílio Soares Lima
IFS
Fernando Antônio Santos de Souza
UFS
José Firmo dos Santos
Fórum da Grande Aracaju
José Wellington Carvalho Villar
IFS
Jussara Maria Moreno Jacintho
UFS
Lina Martins de Carvalho
UFS
Marianna Martins Albuquerque
Prefeitura Municipal de Aracaju
Nathan Ferreira Barreto
UFS
Pedro Henrique Macedo Moura
UFS
Rozana Rivas de Araújo
UFS
Sarah Lúcia Alves França (Coordenação)
UFS
Vera Lúcia Alves França
UFS
Vera Lúcia Ferreira Motta Rezende
UFF
Viviane Luise de Jesus Almeida
UFS
 

 

  • Região Metropolitana de Aracaju

    Este livro tem o intuito de enfatizar a relevância de democratização do debate referente ao direito à cidade, como um direito coletivo e que representa as oportunidades e "experiências urbanas" que devem ser oferecidas para a reprodução da vida em sociedade no meio urbano. Apesar de estabelecido na Constituição Federal e regulamentado no Estatuto da Cidade, esse direito está cada vez mais distante de sua real efetividade, face aos processos históricos e à movimentação de urbanização capitalista da terra como mercadoria, que tem transformado a configuração metropolitana e fortalecido desigualdades socioespaciais nas metrópoles. Por sua vez, o Estado, que deveria assegurar o acesso à cidade a todos e garantir a "ordem urbana", tem oferecido bases para a reprodução imobiliária e a financeirização urbana, em detrimento das coalizões ultraliberais, expressando no território, a organização social da metrópole, através de processos como segregação, diferenciação, periferização, dispersão e outros.

    Esses processos, presentes na Região Metropolitana de Aracaju (RMA), institucionalizada em 1995 e composta pela capital Aracaju e os municípios São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros, estão sendo analisados por pesquisadores que compõem o Núcleo Aracaju do Observatório das Metrópoles, somados à outros personagens da sociedade, como gestores municipais e membros de movimentos sociais. Com isso, revelar-se-ão diversas crises que a RMA tem enfrentado nos aspectos sociais, econômicos, urbanísticos, políticos, institucionais, oriundos da escala metropolitana, somadas à sanitária da pandemia da Covid-19, que evidenciou as anteriores. Contudo, a visita por essas várias nuances da RMA será objeto de discussão dos capítulos e boxes que compõem este livro, na tentativa de contribuir com um arcabouço técnico-narrativo sobre uma nova agenda da reforma urbana na luta pelo direito à cidade na metrópole aracajuana, onde vivem mais de 40% dos sergipanos.

    Organização: Sarah Lúcia Alves França (UFS)

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